Economia de libertação (Livro 1) [Pré-venda]

Descrição

Assuntos: Filosofia, Teoria econômica, Formas de organização e cooperação na economia

Pré-venda

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Livro 1 - Introdução Geral

Nesta Introdução Geral à economia da libertação são apresentados apresentados de maneira resumida e propedêutica os elementos centrais dessa economia, possibilitando uma aproximação inicial ao tema e oferecendo os subsídios conceituais para a compreensão dos demais livros.

A economia de libertação é exposta como prática econômica e como teoria econômica, que se retroalimentam como práxis de libertação econômica. Ao abordar os diversos aspectos do paradigma da libertação, aponta para seu caráter estratégico, relacionado à organização democrática de novas formações sociais e de novos modos, ecológicos e solidários, de produzir, intercambiar e creditar, que, por sua vez, se relacionam a formas de obter, apropriar, usar, investir e consumir os meios econômicos.

Além de apresentar a diferença entre libertação e liberação e o que isso implica em relação às forças e meios econômicos, aborda os temas da acumulação e distribuição de excedentes, a passagem da economia do capital à economia de libertação e o tratamento dado a diferentes fontes teóricas e práticas no desenvolvimento dialógico dessa economia.

Economia da Libertação

Livro 1. Introdução Geral
Livro 2. Produção do Valor Econômico e Libertação das Forças Produtivas
Livro 3. Circulação do Valor Econômico e Libertação das Forças de Intercâmbio
Livro 4. Uso do Valor Econômico e Libertação das Comunidades Humanas
Livro 5. Antecedentes Teóricos – Economia Política, Social e Solidaria
Livro 6. Compreensão e Modelagem da Transformação do Real
Livro 7. Síntese Categorial e Anéis Articuladores

Sobre o Autor

Euclides Mance é um dos principais teóricos da filosofia da libertação na América Latina. Sua elaboração nessa área principia na década de 1980 e ao longo dos anos produziu categorias filosóficas, como bem-viver, e estratégicas, como rede solidária, largamente adotadas na práxis social e política de movimentos de libertação popular na América Latina, introduzidas nos livros A Revolução das Redes (1999), Redes de Colaboração Solidária (2002) e Como Organizar Redes Solidárias (2003). Professor universitário e intelectual orgânico, Mance atuou como consultor, contratado pela UNESCO e FAO, na formulação e desenvolvimento de ações estruturantes do Programa Fome Zero, detalhadas em Fome Zero e Economia Solidária (2004). Suas investigações sobre as fendas sistêmicas do capitalismo e a forma de explorá-las, com a organização de Circuitos Econômicos Solidários e o uso blockchains para o intercâmbio local e global de valores em redes colaborativas, podem ser vistas em Constelação Solidarius (2008). É cofundador do Instituto de Filosofia da Libertação, uma das entidades mais importantes da América Latina na pesquisa e difusão da filosofia da libertação, que Mance presidiu em diferentes gestões.

Mais detalhes

Sumário

Apresentação da Obra

Introdução

1. Economia de Libertação
1.1. Práxis de Libertação Econômica
1.2. Economia de Libertação como Ciência
1.2.1. Objeto da Economia de Libertação
1.2.2. Método da Economia de Libertação
1.2.3. Aspecto Gnosiológico
1.2.4. Aspecto Epistemológico
1.2.5. Aspecto Ontológico
1.2.6. Aspecto Lógico
1.2.7. Aspecto Semiótico
1.2.7.1. A Semiose do Valor
1.2.8. Aspecto Histórico
1.2.9. Aspecto Estratégico
1.2.9.1. Formação Social
1.2.9.2. Modo de Produção – Trabalho Colaborativo, Propriedade Social e Autogestão
1.2.9.3. Modo de Apropriação – Pessoal, Associativo e Público
1.2.9.4. Modo de Obtenção – Dádiva, Troca e Compra
1.2.9.5. Modo de Uso – Investimento e Consumo Final
1.2.9.6. Sistema de Intercâmbio – Circulação de Valores de Uso e de Signos de Valor
1.2.9.7. Sistema de Crédito – Emissão, Gestão e Eliminação de Signos de Valor
1.2.9.8. Libertação das Forças de Produção, de Intercâmbio e de Crédito
1.2.10. Aspecto Ecológico
1.2.11. Aspecto Ético
1.2.11.1. Afirmação, Negação e Limitação Históricas do Bem-Viver
1.3. Produção, Acumulação e Distribuição de Excedentes
1.4. Fontes Teóricas da Economia de Libertação

2. Da Economia do Capital à Economia de Libertação
2.1. Precedentes Históricos
2.1.1. Economia Política
2.1.2. A Economia Social em Países Socialistas
2.1.2.1. Comunismo Vulgar
2.1.2.2. Comunismo Científico
2.1.2.3. Economia Social e Socialista
2.1.2.4. A Crise das Economias Socialistas
2.1.3. Economia Social, Popular e Solidária em Países Capitalistas
2.1.4. Emergência e Desenvolvimento da Economia Solidária
2.1.4.1. Economia Solidária de Sobrevivência
2.1.4.2. Economia Solidária de Resistência
2.1.4.3. Economia Solidaria de Libertação
2.2. Circuitos Econômicos Capitalistas e Circuitos Econômicos Solidários
2.2.1. Determinação e Indeterminação do Valor
2.2.1.1. Formalização do Circuito Econômico do Capital
2.2.1.2. Formalização do Circuito Econômico Solidário
2.2.1.3. Interseção Formal dos Circuitos Econômicos Capitalista e Solidário
2.2.2. A Realidade do Processo do Capital como Um Todo.
2.2.2.1. Reprodução Endógena do Valor e sua Alimentação Exógena
2.2.3. A Realidade do Processo do Valor Solidário como Um Todo
2.2.3.1. Reprodução Endógena do Valor e sua Alimentação Exógena
2.2.4. Intersecção Real de Fluxos Econômicos entre Circuitos Capitalistas e Solidários
2.2.4.1. Exploração Direta e Indireta do Trabalho nos Circuitos Econômicos do Capital
2.2.4.2. Capitalismo de Plataforma e Desenvolvimento das Forças de Intercâmbio e de Crédito
2.2.4.3. Libertação Econômica nos Circuitos Econômicos Solidários
2.2.5. Circuitos Econômicos Solidários em Redes Colaborativas Locais e Globais
2.3. Libertação de Forças Produtivas e Relações Sociais de Produção
2.4. Libertação das Forças de Intercâmbio e Circulação do Valor Econômico
2.4.1. Apropriação e Liberação de Meios de Intercâmbio
2.4.2. Plataformas Colaborativas para Integração de Circuitos Econômicos Solidários
2.5. Libertação do Crédito e Autogestão Social dos Signos de Valor
2.5.1. Intercâmbios Monetários e Moedas Sociais
2.5.2. Intercâmbios Monetários e Créditos Solidários
2.6. Libertação Econômica das Comunidades Humanas
2.6.1. Comunidades Humanas e Relações de Poder
2.6.2. Comunhão, Comunismo e Libertação Econômica.
2.6.3. A Impossibilidade da Autolibertação Individual
2.6.4. A Aporia da Libertação da Sociedade em seu Conjunto
2.6.5. A Libertação Econômica das Comunidades Humanas
2.7. Conhecimento e Poder Social na Transformação do Sistema Econômico

3. Modelagem da Reprodução e da Progressão do Valor Econômico
3.1. Função Matemática da Reprodução do Valor
3.2. Função Matemática da Progressão das Forças de Produção, Intercâmbio e Crédito
3.3. Destinação dos Excedentes
3.4. Fatores da Reprodução do Valor
3.5. Progressão Geométrica do Valor nos Ciclos de sua Reprodução Ampliada
3.6. Sustentabilidade Ecológica dos Ciclos Produtivos

4. Subordinação de Forças Produtivas e Destrutivas à Reprodução Ampliada do Capital

5. Libertação das Forças de Produção, Intercâmbio e Crédito de sua Subordinação ao Capital
5.1. Signos de Valor nos Circuitos Econômicos Solidários
5.2. Dádivas e Trocas na Libertação das Forças Produtivas e de Intercâmbio

6. Desenvolvimento Socioeconômico Nacional
6.1. Consumo Familiar e Modos de Produção e de Apropriação Econômica
6.2. Libertação das Forças de Produção, de Intercâmbio e de Crédito no Brasil
6.3. Desenvolvimento Sustentável e Consumo das Famílias

7. Ações do Capital ante o Crescimento da Economia Solidária
7.1. Captura Econômica
7.2. Captura Política
7.3. Captura Ideológica
7.4. Enfrentamento Econômico, Político, Ideológico e Militar

8. Ações de Libertação Econômica Ante o Recrudescimento do Capital

9. Economia de Libertação e Sociedades Pós-Capitalistas

Conclusões

Referências Bibliográficas e Fontes de Remissões

Anexo A - Licença Copysol

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